Mês: junho 2014

Resenha: Estilhaça-me

ImagemTítulo: Estilhaça-me

Título Original: Shatter me

Autora: Tahereh Mafi

Editora: Novo Conceito

Páginas: 304

Ano: 2012

Sinopse:Juliette não toca alguém a exatamente 264 dias. A última vez que ela o fez, que foi por acidente, foi presa por assassinato. Ninguém sabe por que o toque de Juliette é fatal. Enquanto ela não fere ninguém, ninguém realmente se importa. O mundo está ocupado demais se desmoronando para se importar com uma menina de 17 anos de idade. Doenças estão acabando com a população, a comida é difícil de encontrar, os pássaros não voam mais, e as nuvens são da cor errada. O Restabelecimento disse que seu caminho era a única maneira de consertar as coisas, então eles jogaram Juliette em uma célula. Agora muitas pessoas estão mortas, os sobreviventes estão sussurrando guerra – e o Restabelecimento mudou sua mente. Talvez Juliette é mais do que uma alma torturada de pelúcia em um corpo venenoso. Talvez ela seja exatamente o que precisamos agora. Juliette tem que fazer uma escolha: ser uma arma. Ou ser um guerreiro.

Uma perfeita distopia.

Desculpem fãs de Jogos Vorazes, mas tenho que dizer que não importa o quanto Susana Collins seja maravilhosa no que faz, ou o quanto a saga HG seja perfeita… Estilhaça-me ganha.

Temos aqui uma das minhas novas sagas favoritas, com um dos melhores shippers de todos os tempos e que eu absolutamente estou viciada e ávida pela continuação (falta apenas um livro para que eu termine a trilogia. Por favor, almas caridosas, comprem para mim).

Estilhaça-me tem aquela rara dose exata entre sociedade e romance. Temos uma óbvia crise ali, porém a crise não ofusca o romance da mesma forma que o romance não ofusca a crise. Tahereh com toda a certeza se tornou uma das minhas escritoras preferidas, nunca, nem que eu treine pelo resto da vida, conseguirei chegar aos pés de sua escrita maravilhosa.

O livro inteiro é narrado por Juliette, em primeira pessoa no presente, e todo o tempo temos essa incrível sensação de estar lendo seu diário pessoal, com diversas frases de efeito maravilhosas espalhadas por todo o livro e frases riscadas, como se ela houvesse errado no meio do que escrevia. E esse efeito, além de inédito, chega a ser inebriante. Adorei a forma como Estilhaça-me nos foi passado, como a história chega a nossos olhos e toma conta de nossas mentes.

O mundo de Estilhaça-me é o nosso, porém vários anos a frente, quando o consumo desenfreado acaba com todos os recursos naturais da Terra, um governo totalitário resolve tomar conta do país, utilizando o medo da população como trunfo e dando esperanças falsas que o povo não hesitou em acatar. Apenas essa parte do livro já me conquistou plenamente, me lembrando bastante a história de V de Vingança, um de meus filmes favoritos. O Restabelecimento (como é chamado esse governo totalitário) mantém as pessoas de forma completamente precária, mentindo sobre a verdadeira situação da Terra e os fazendo acreditar que sem eles, o mundo desabaria.

Agora pense em V de Vingança se fundindo com X-men… Temos Estilhaça-me.

Juliette tem super poderes. Não, ela não pode voar ou ler mentes… Mas se ela te tocar, você morre.

Você não morre instantaneamente, é claro, apenas sente a pior dor da sua vida antes que ela sugue sua força vital. E ela detesta isso. Juliette se sente um monstro, e não ajudou seus pais, as únicas pessoas que deveriam amá-la incondicionalmente, a tratarem como tal.

Depois de um acidente, onde sem querer Juliette acaba matando uma criança, ela é mandada para um local que podemos classificar como um hospício. E é assim que inicia a história, com ela presa neste local como um animal engaiolado. Ela tem apenas um caderno, sua única companhia, onde vomita todos os seus sentimentos e frustrações. Esse caderno é o que a mantém lúcida naquele inferno.

Porém tudo muda quando a colocam com um colega de quarto: Adam. Um conhecido de infância de Juliette.

Adam é ótimo, é amigo, cuida da Juliette e a ama. Porém eu não gosto dele. Para mim o máximo que ele consegue ser é irritante. Odeio a forma melosa com que ele a trata e aquele romance água com açúcar que se instala entre os dois, quando ele percebe que pode tocá-la então… Céus, quase perdi a cabeça implorando para que acontecesse algo que os separasse.

É então que chegamos a outro personagem: Warner.

Depois que Juliette descobre que Adam é na verdade um soldado disfarçado, ela é retirada de sua cela e levada ao setor onde Warner governa.

Ele a coloca em um bom quarto, com boas roupas e conversa com ela todos os dias, expondo seus planos para o futuro e tentando ao máximo fazê-la concordar com sua visão.

Warner é dissimulado, extremo, Juliette chega a odiá-lo e considerá-lo a pior pessoa no mundo. E não é até o segundo livro que chegamos a entendê-lo realmente.

Porém, acredito que ser filho do líder do Restabelecimento não ajudou muito na formação de personalidade de Warner.

Não cheguei a amá-lo em Estilhaça-me, mas ele me conquistou muito mais do que Adam. Mil vezes mais, se quer saber a verdade.

Por isso sou Team Warner. Sem nem mesmo pestanejar.

Juliette já é uma personagem conflitante. Eu gosto dela, porém pelo fato dela ter passado metade de sua vida trancada e a outra metade fugindo e se escondendo pelo o que ela é, ela tem muito o que crescer e amadurecer. Ela tem que evoluir até o ponto de não precisar ser cuidada, pois ela tem a força, só precisa ter a mente de uma lutadora.

Percebemos uma leve evolução na personagem, nada extremo no primeiro livro, mas acredito – e espero – que isso vá se acentuar nos próximos livros. juliette tem o perfil para se tornar a personagem perfeita, só precisa de mente para alcançá-lo.

A escrita, como já disse acima, é absolutamente perfeita, e está longe de ter erros. A história, apesar de ter uma escrita um pouco mais trabalhada, é bastante fluída e até leve. Se gosta de distopias, críticas à sociedade e um bom romance, leia agora.

Juro que não vai se arrepender.

“O mundo é achatado.
Sei porque fui atirada da margem do planeta e há dezessete anos ando tentando me segurar. Há dezessete anos tenho tentado escalar de volta, mas é quase impossível quando ninguém está disposto a lhe dar a mão.”

Capa: 9,5 (É linda. Porém prefiro a original)

Originalidade: 10

História: 10

Personagens: 9,5

Nota: 9,9

Giovanna Monteiro

 

Trailer: Maze Runner – Correr ou Morrer

O filme é uma adaptação do livro de mesmo nome do autor James Dashner, e terá sua estréia dia 17 de setembro desse ano, e terá como atores principais Dylan O’ Bryen (Teen Wolf) e Kaya Scodelario (Skins) como Thomas e Teresa respectivamente. Esse é um livro fantástico e acredito que será um ótimo filme. Então o que vocês acham deixe sua opinião nos comentários.
X.O.X.O
Nathália Souza

Crítica: A Culpa é Das Estrelas

Título: A Culpa e das Estrelas

Título Original: The Fault in Our Stars

Direção:  Josh Boone

Roteiro: Scott Neustadter, Michael H. Weber

País: EUA

Elenco: Shailene Woodley, Ansel Elgort, Nat Wolff

Ano: 2014

  Sinopse: Diagnosticada com câncer, a adolescente Hazel Grace Lancaster (Shailene Woodley) se mantém viva graças a uma droga experimental. Após passar anos lutando com a doença, ela é forçada pelos pais a participar de um grupo de apoio cristão. Lá, conhece Augustus Waters (Ansel Elgort), um rapaz que também sofre com câncer. Os dois possuem visões muito diferentes de suas doenças: Hazel preocupa-se apenas com a dor que poderá causar aos outros, já Augustus sonha em deixar a sua própria marca no mundo. Apesar das diferenças, eles se apaixonam. Juntos, atravessam os principais conflitos da adolescência e do primeiro amor, enquanto lutam para se manter otimistas e fortes um para o outro.

A Culpa é Das Estrelas (o filme que é baseado no livro de mesmo nome do autor renomado John Green) como fala a sinopse conta a historia de Hazel uma adolescente que possui câncer, e que num certo dia depois de ser obrigada pela mãe a ir num grupo de apoio para pessoas com câncer, ela conhece Augustus Water, e a partir daí começa a sua história de amor, um pouco diferente das que estamos acostumados  ver em livros e filmes e um pouco mais real. Hazel então faz de tudo para afastar Gus de perto dela, pois como ela propiá diz:

Sou uma granada, e qualquer dia irei explodir

Bem a história deles é cheia de autos e baixos, mas vou falar o que achei do filme. Uma coisa é certa: você com certeza irá chorar ou pelo menos sair do cinema com os olhos molhados, ou como no meu caso terá “um olho na lágrima”.

Desde que anunciaram que o filme ia ser lançado, pensei que eles não poderiam estragar o roteiro, afinal é uma história fácil e sem muita necessidade de ser mudada, pois se tal coisa acontecesse perderia seu total sentido, mas isso é uma coisa que não podemos prever (Percy Jackson que o diga) , mas acabou que isso não foi um problema e o filme foi uma ótima adaptação. Porém teve um problema que eu e muitos fãs ou pessoas que já leram o livro se incomodaram: O Elenco, pois desde que anunciaram ele, as pessoas tiveram vários problemas, dizendo que “não se encaixava”, “não tinha nada a ver” , que “iria estragar o filme” e várias outras, confesso que até eu posso ter soltando uns comentários desses, principalmente quanto a escolha do ator “Ansel Elgort” para viver o papel de Augustus Water, porém após ver o filme te digo que esse será o menor dos problemas, na verdade não será um problema de forma alguma.

A escolha de atores foi mais que perfeita, Ansel e Shailene praticamente nasceram pra fazer aquele papel, porque eles não interpretaram Hazel e Gus, eles se tornaram Hazel e Gus.

Agorá que o problema de elenco foi resolvido, vamos à outras coisas boas do filme: as piadas, se você já leu ACEDE então já sabe que a história é cheia de piadas internas e ironias, certo? Bem, o filme tem isso e mais um pouco, então risadas no filme é umas das coisas garantidas também. Confesso que eu ri do começo ao fim (quando não estava chorando).

O filme tem algumas diferenças do livro, mas nada que fizesse muita diferença, em algumas cenas acredito que ficou até melhor no filme do que no livro, e outras foram cenas cortadas, mas que acredito que foram necessárias para não deixar o filme muito cansativo, deixando apenas algumas pistas ou Easter eggs para quem já leu, a propósito o filme e cheio de Easter eggs, como várias coisas azuis entre outras que você irá reparar se prestar bem atenção ao fundo ou nos detalhes das cenas.

Resumindo A culpa e das estrelas é um filme bem emocionantes, que te leva numa montanha russa de emoções,  com dramas, muita ironias e muitas piadas, mas que garanto que é um filme muito bom e super recomendo assistir. Um filme com imagens muito lindas e belos cenários e com uma construção muito boa quanto a personalidade dos personagens.

Outra coisa que gostei muito foi os balões que aparecem na tela quando algum personagem, no caso a Hazel, recebe algum SMS, e o fato de algumas coisas serem narradas pela Hazel, deu mais sensação quanto a fidelidade do filme para com o livro.

A trilha sonora também é espetacular e com um Grand Finale com a Musica ALL OF THE STARS do meu amado Ed Sheeran

Então o que tenho a dizer é:

Corra ao cinema mais próxima e assista, depois deixe registrado nos comentários a sua opinião.

Pôster: 9.8

Roteiro: 9.8

Atuação: 10

Criatividade: 9.7

Nota: 9.8

Nathália Souza

Crítica: Espelhos do Medo

ImagemTítulo: Espelhos do Medo

Título Original: Mirrors

Direção: Alexandre Aja

Roteiro: Grégory Levasseur, Alexandre Aja 

País: Romênia, Alemanha e EUA

Elenco: Kiefer Sutherland, Paula Patton, Cameron Boyce, Erica Gluck, Amy Smart.

Ano: 2008

Sinopse: Ben Carson (Kiefer Sutherland) é um ex-detetive que, há um ano, foi suspenso do Departamento de Polícia de Nova York por ter atingido com um tiro um policial infiltrado. O caso fez com que se tornasse alcóolatra, o que o afastou de sua esposa e filhos. Tentando retomar sua vida em família, Ben aceita o emprego de vigia noturno nas ruínas de uma loja de departamentos. Porém enquanto patrulha o local ele começa a notar algo estranho nos espelhos usados como enfeite, já que refletem imagens horripilantes.

Este filme me surpreendeu.

Depois de ler diversas críticas negativas acerca dessa história, eu decidi alugá-lo na locadora após horas de indecisão sobre qual filme assistir. E não me arrependi.

A película é a refilmagem de um filme sul coreano e acompanha Ben Carson,, um ex-detetive da polícia de Nova York. Ele se torna alcoólatra e se afasta de sua família. Tentando voltar a ter a vida que tinha, Ben aceita o emprego de vigia noturno das ruínas de uma luxuosa loja de departamentos que foi incendiada. Entretanto, enquanto patrulha a antiga construção, ele começa a notar algo sobrenatural e cruel presente nos incontáveis espelhos da loja (que por algum motivo sobreviveram ao incêndio). Quando os espelhos começam a se tornar perigosos, ferindo as pessoas ao redor de Ben, ele começa a pesquisar a fundo o passado do lugar.

O filme me prendeu até os últimos instantes. A cada cena eu ficava mais angustiada para descobrir o que, de fato, ocorria na horripilante loja. As cenas de susto não são de assustar extremamente, mas elas causavam aquele gostoso frio na barriga que arrepiava os fio dos cabelos. Há cenas de mutilações de pessoas, mas não são pavorosas, são aceitáveis para a história do filme.

Eu adorei o roteiro e achei a fotografia boa, ou seja, não foi um filme feito de qualquer jeito. Tem uma boa qualidade. Os atores são ótimos, só tenho que reclamar da atriz Paula Patton, que interpreta a ex-esposa de Ben. Aquela pose de mulher durona no início do filme não convence ninguém, e fez com que eu ficasse com um pouco de raiva da personagem. Mas ao longo do filme a atriz melhora, e a partir daí, nada a reclamar!

O final do filme te deixa em uma ambiguidade, o que é bem apropriado para o filme, que durante todo o tempo trabalha a questão da dualidade de mundos: o dos espelhos e o real. Mas devo admitir que fiquei meio chateada por não saber qual foi o destino do personagem principal. Muitas pessoas dizem detestar o filme por causa deste final desconexo,e apesar de eu ter entendido o objetivo dos diretores com isso, eu realmente queria saber o final.

Se você está à procura de um filme de suspense e terror com uma bos história e ótimas cenas de susto, está mais do que recomendado! Logo que puder assistirei à continuação deste filme e contarei a vocês, leitores do blog, as minhas impresões.

Pôster: 9.8

Roteiro: 9.7

Atuação: 9.7

Criatividade: 9.8

Nota: 9.7

Giovana Araujo

 

Resenha: Procura-se Um Marido

ImagemTítulo: Procura-se Um Marido

Autora: Carina Rissi

Editora: Verus

Páginas: 474

Ano: 2012

Sinopse: Alicia sabe curtir a vida. Já viajou o mundo, é inconsequente, adora uma balada e é louca pelo avô, um rico empresário, dono de um patrimônio incalculável e sua única família. Após a morte do avô, ela vê sua vida ruir com a abertura do testamento. Vô Narciso a excluiu da herança, alegando que a neta não tem maturidade suficiente para assumir seu império – a não ser, é claro, que esteja devidamente casada. Alicia se recusa a casar, está muito bem solteira e assim pretende permanecer. Então, decide burlar o testamento com um plano maluco e audacioso, colocando um anúncio no jornal em busca de um marido de aluguel. Diversos candidatos respondem ao anúncio, mas apenas um deles será capaz de fazer o coração de Alicia bater mais rápido, transformando sua vida de maneiras que ela jamais imaginou

Aqui estou, com o segundo livro de Carina Rissi, a escritora brasileira que realmente me surpreendeu com “Perdida”, seu primeiro livro, e minha última resenha.

Novamente devo dizer o quanto essa história me lembrou uma fanfic, a história clichê, as declarações excessivamente românticas e melosas e o final feliz, sempre presente, não importa o quão difícil a história seja, ou o quão complicado seja para chegar nesse esperado final. Além da fantasia, que normalmente caracterizam as fanfics.

Com fantasia eu não estou me referindo exatamente a histórias sobrenaturais, etc, é a fantasia de que nos faz acreditar que o impossível possa acontecer a qualquer momento. Sim, seu avô morto pode voltar apenas para conversar com você, e sim, um cara que quase não te conhece vai se apaixonar perdidamente por você e sugerir um casamento de mentira. Porém, na vida real, isso é quase impossível de se acontecer.

A história segue Alicia, uma jovem de 24 anos incrivelmente imatura e que pensa que a vida é uma festa, e sai escondida, faz besteiras, inventa histórias absurdas e vive a vida da maneira mais divertida que pode. Porém isso tudo muda quando o seu avô, um dos caras mais ricos do Brasil, morre e deixa um testamento onde diz que ela só pode receber sua herança se estiver casada.

No início Alicia deita claro o que pensa a respeito de casamento. Ou seja “nem pensar”. Mas com o tempo ela tenta burlar o testamento, colocando um anúncio no jornal.

Vários caras estranhos respondem seu anúncio. Um pior que o outro. Porém, quando Alícia está prestes a desistir, ela encontra o cara ideal: Max.

Porém ele trabalha com ela, e eles vivem brigando como cão e gato. Qual a chance de dar certo?

E por ser um livro eu te digo: Tem muita chance de dar certo.

Como eu disse antes, a história é completa e absolutamente clichê, o próprio suspense facilmente dedutível. Porém, apesar de todos esses fatores, a história ainda consegue te prender, o que, se você me perguntar, é uma coisa realmente boa.

Não irei ficar dando voltas e mais voltas, dizendo coisas desnecessárias. Apenas vou dizer que esse livro segue exatamente a linha de “Perdida”, tanto pelo romance impossível, quanto pelas falas melosas e personagens malucos.

Gostou de perdida? Leia “Procura-se Um Marido”.

“Uma borboleta azul flutuou pela garagem, pousando no para-brisa do carro negro. Estremeci ligeiramente. Eu detestava borboletas. Borboletas eram lagartas vestidas em trajes de gala. Mas ainda eram lagartas. Nunca deixariam de ser, por mais que se metamorfoseassem.”

Capa: 8,5

Originalidade: 6,0

História: 8,0

Personagens: 9,0

Nota: 8,9

Giovanna Monteiro